Saúde, qualidade de vida e combate as pandemias: como o Brasil deve se preparar?
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Enquanto o Brasil se recupera de quase 700 mil mortes pela pandemia da COVID-19, sanitaristas alertam que futuros surtos mortais causados por doenças epidemiológicas são inevitáveis. A história é clara: mais de seis pandemias e epidemias de gripe distintas ocorreram em pouco mais de um século; o vírus Ebola se espalhou de animais mais de 25 vezes, e pelo menos sete coronavírus trouxeram doenças e mortes. Essas pandemias e epidemias, sejam leves, moderadas ou graves, afetam uma grande proporção da população e exigem uma resposta multissetorial ao longo de vários meses ou mesmo anos. Por esse motivo, países desenvolvem planos de resposta apoiados por estratégias de saúde pública nos níveis nacional, estadual e municipal. O Brasil era visto como referência mundial em sua preparação contra pandemias e epidemias, porém foi considerado um pária internacional na atuação contra o COVID-19. Algo deu muito errado – e é necessário recolher aprendizados da atuação brasileira contra a COVID-19 para criar um plano de resiliência contra futuras emergências epidemiológicas. Prevenir uma pandemia não é possível, portanto, estar preparado é a chave.
PROGRAMAÇÃO
25/06/2022
11h30 às 13h30 (BR) [15h30 às 17h30 (UK)]
Blavatnik School of Government120 Walton St, Oxford OX2 6GG
PAINELISTAS
João Doria
Formado em jornalismo e publicidade, é fundador e ex-presidente do Grupo Doria. Foi Prefeito da cidade de São Paulo e Governador do estado de São Paulo.
José Gomes Temporão
Médico, com Mestrado em saúde pública e Doutorado em medicina social. Professor e Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
Romina Genovesi
Líder de projetos da Delivery Associates. Coordenou a meta de ter 1 bilhão de pessoas protegidas contra emergências de saúde - que com a pandemia incorporou também o combate à COVID-19.